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A Cedae marcou presença na etapa brasileira do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2025, realizada nesta segunda-feira (2/6), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro. Com olhar atento para o futuro e apoio à inovação, a Companhia participou da programação do evento e destacou seu compromisso com a sustentabilidade e com a formação de novas lideranças no saneamento.
O tema deste ano — "Juventudes pelo amanhã: Ação e Resiliência em Defesa do Clima rumo à COP 30" — reforça a urgência do engajamento das novas gerações na construção de soluções para os desafios climáticos e de governança da água.
A abertura contou com a participação de Robson Campos, Gerente Geral de Controle e Tratamento da Cedae; Luan Oliveira, coordenador nacional do Jovens Profissionais do Saneamento (JPS); Elisa Sohlman, diretora executiva da Câmara Brasileira de Comércio Brasil-Suécia; e Carla Pestana, diretora-executiva da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Durante a mesa de boas-vindas, Robson ressaltou a importância de estimular o protagonismo jovem na agenda ambiental.
- Mesmo no século 21, ainda temos problemas de o à água. Iniciativas como esse prêmio reforçam o papel das empresas de saneamento, como a Cedae, em levar essa discussão adiante. Não se trata apenas de realizar os investimentos para garantir o abastecimento de água, que é o principal foco de uma empresa de saneamento, mas também de apoiar iniciativas locais e de jovens que já fazem a diferença – pontuou.
A agenda contou ainda com o “Brasil e a Gestão da Água no Clima Global: Perspectivas para a COP 30”, que reuniu Allan Borges, superintendente executivo de Governança Socioambiental da Cedae; Álvaro Teixeira, conselheiro da ABES; Ágatha Tommasi, assessora da Subsecretaria Estadual de Recursos Hídricos e Sustentabilidade; e Fabrícia Moraes, consultora de Comunicação e Sustentabilidade da Scania.
Os especialistas discutiram os desafios e as oportunidades do Brasil no cenário da governança hídrica, com foco na articulação entre entes públicos, setor privado e sociedade civil.
- É importante entendermos nosso papel nesse ambiente de governança da água. Não é só responsabilidade do poder público. É uma responsabilidade baseada numa lógica de pacto interfederativo, inclusive de solidariedade. Isso ultraa as esferas das políticas públicas setoriais – afirmou Allan Borges.
Com apoio da Cedae, o prêmio chega à sua nona edição no Brasil e reúne jovens entre 15 e 20 anos com ideias criativas e projetos voltados para os desafios da água, do meio ambiente e da sustentabilidade. A iniciativa é promovida pelo Stockholm International Water Institute (SIWI).
Projeto vencedor
O projeto "Pesqueiro sustentável para pesca da lagosta", criado pelo estudante Francisco Gabriel Melo de Lima, foi o vencedor da etapa nacional e representará o Brasil na final internacional em Estocolmo. A ideia alia ciência, sustentabilidade e compromisso com os oceanos ao propor a substituição de armadilhas poluentes por um pesqueiro ecológico feito com madeira de algaroba — planta exótica abundante na região da Praia do Rosado (RN). Além de preservar o meio ambiente e as populações de lagosta, o projeto contribui para a economia local e recebeu apoio de especialistas e autoridades da área ambiental e pesqueira.